" Os chakras são as verdadeiras portas dimensionais que podem nos conduzir a outros universos. Esses centros ou vórtices de energias quando estimulados ou desenvolvidos em alto grau, alteram toda a vibração atômica do corpo, projectando a nossa consciência desperta através de outros veículos mais subtis. Por isso podemos afirmar que as portas para outras dimensões se abrem, onde quer que estejamos.
(Curso de viagem astral,Daniel Ruffini-fundasaw-brasil)

Tudo no Universo é impermanente, ou seja, transforma-se constantemente: as pessoas amanhã, não serão as mesmas de hoje, a beleza que existe nos objectos acabará com o tempo, as situações mudam sempre. Deus providencia a mutação constante em todas as coisas. O ser Humano sabe desta característica das coisas, mas apega-se às situações porque vive com a sensação que elas são eternas.
Imagina, por não poder encontrar soluções, que os problemas permanecerão eternamente iguais. Apega-se aos objectos materiais e gostaria de perpetua-los, sofrendo quando eles se perdem… Não aceita despedidas ou partidas, pois acha que os relacionamentos também são eternos.
Não ver a impermanência das coisas é parar a sua evolução espiritual. Sempre que um espírito quer possuir determinada pessoa, objecto ou situação é porque não consegue ver a impermanência das situações. Para continuar a sua caminhada espiritual é necessário que o espírito compreenda que tudo o que existe no Universo se irá transformar um dia. A torna-se adubo, o amigo distancia-se, a beleza extingue-se. O Ser Humano tenta atrasar o envelhecimento da carne, mas ele vem sempre. Quer prender os entes queridos junto a si, mas eles estão sempre a partir para as suas jornadas.
O apego gera uma posse onde o espírito imagina que consegue o comando sobre as pessoas, as situações e os objectos. É esta consciência do poder sobre as coisas e as pessoas que faz o espírito sofrer. Por isso somos transeuntes, ou seja, não possuímos nada nem ninguém. Para continuar a evolução espiritual é necessário abrir mão do poder sobre as coisas e as pessoas e entender o poder de Deus sobre tudo.
(adaptado)

Caso o Ser Humano tenha experimentado anteriormente uma maçã, ficará arquivado na sua memória o conceito que a maçã é uma fruta saborosa. Este conceito será aplicado sempre que a pessoa receber as informações que identifiquem uma maçã: cor, cheiro, forma e sabor. Assim, sempre que ele vir uma maçã, não estará a ver uma maçã, mas estará a ver “uma maçã saborosa” Os sentimentos anteriores sobre determinada coisa irão compor a visão que o ser humano tem sobre ela.
Quando o espírito arquiva na sua memória conceitos sobre outras pessoas, estes conceitos serão aplicados para formar a visão que se estará a construir do caminho dessa pessoa. Se ela um dia teve os seus actos julgados como “maus” por alguém, toda a vez que a imagem dela for captada será vista maldade. Esta visão existirá independentemente do sentimento ou intenção que ela tenha.
O Ser Humano cansa-se de achar que é capaz de “ver” (saber) as verdades sobre as coisas. Entretanto, as coisas acontecem independentemente do seu “achar” e seguem o seu fluxo natural. A realidade das coisas não pode ser alcançada com o “achar” do espírito, que nada é mais do que uma ilusão criada a partir dos conceitos. Como os conceitos são individuais, a “realidade” alcançada quando se “vê” alguma coisa, trata-se de uma realidade particular, ou seja, uma ilusão.
(adaptado)

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